terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Michel Foucault (15 de outubro de 1926 — Paris, 25 de junho de 1984)

Foi um importante filósofo e professor de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France desde 1970 a 1984. Foucault estuda o poder disciplinar e o biopoder, e os dispositivos da loucura e da sexualidade sendo seu pensamento influenciado por Nietzsche, Heidegger, Althusser e Canguilhem. Para isto, em lugar de uma análise histórica, realiza uma genealogia, um estudo histórico que não busca uma origem única e causal, mas que se baseia no estudo das multiplicidades e das lutas. Também abriu novos campos no estudo da história e da epistemologia.


Na segunda parte de História da sexualidade, Foucault modifica o seu projeto original, que era de falar da sexualidade no século XIX e volta à Antigüidade, analisando as práticas existentes em torno do sexo na Grécia Antiga. Foucault não aceita a hipótese repressiva pela qual a sexualidade é reprimida pelo sistema. Para ele, a sociedade capitalista liga prazer e poder. Entender se a mecânica do poder é repressiva depende da forma teórico-metodológica escolhida. Ele afirma que o sexo não foi proibido na Idade Clássica (século XVII). Foucault optou no livro 2 de Historia da Sexualidade por estudar como os indivíduos se reconhecem como sujeitos sexuais, e raciocinou o desejo e o sujeito desejante. O seu projeto, portanto, é a investigação da maneira como se constitui a experiência em que os indivíduos se reconhecem como sujeitos de uma sexualidade que abre para conhecimentos diversos e se articula num sistema de regras e coerções. Sua análise é sobre os homens enquanto sujeitos sexuais produtores de história. Foucault escolheu o viés da hermenêutica de si, ou jogos de verdadeiro e falso onde o ser se constitui como experiência. O uso dos prazeres constitui um campo de apreciação e de escolhas morais e modos de subjetivação dados por modos de sujeição, substância ética e formas de elaboração e teleologia moral. Assim, a obra indica a maneira como o pensamento médico e filosófico, ao longo dos séculos, elaborou esse ?uso dos prazeres? e formulou temas de austeridade sobre quatro eixos: relações com o corpo; relações com a esposa; relações com rapazes; relações com a verdade. Neste último eixo encontra-se a sabedoria; a sexualidade permeia a ligação desejo-verdade. Descobrir no desejo a verdade de si mesmo, pois com ele se remete a atenção a si próprio. Buscar a identidade gera poder. Para Foucault não há sujeito sem a noção de poder. A sexualidade é uma experiência histórica singular que inclui a preocupação moral e o cuidado ético e liga as técnicas de si às práticas em relação a si. A História da sexualidade 2, foi construída seguindo a estrutura da constituição de si, dos jogos de verdade e da interação com as regras de conduta. A problematização feita foi a partir das práticas que envolvem o dito objetos de estudo, ou seja, o simbólico em torno da sexualidade. Para os gregos antigos, o ato sexual era positivo. Já os cristãos o associaram ao mal e passaram a excluir uma série de atitudes, pois viram a queda na infidelidade, no homossexualismo e na não-castidade. Prega-se, a partir daí, a abstenção, a austeridade, o respeito à interdição, de modo que o indivíduo sujeite-se ao preceito cristão em torno do sexo. A homossexualidade era livre na Grécia Antiga e fazia parte dos ritos mantidos por mestres e pupilos em busca da sabedoria. Numa incursão na Idade Antiga, explica-se as práticas de si. Os gregos não tinham instituições para fazer respeitar as interdições sexuais, como a Igreja que surge fundamentada, no século IV, pelo filósofo Santo Agostinho. Eles tinham toda uma técnica de atenção ao corpo, uma dietética voltada para a gestão da saúde, um cuidado de si que influía nas práticas sexuais. Platão se mostra contrário à sujeição do homem ao domínio de Eros (prazer). Os homens gregos escolhiam livremente entre ambos os sexos. O homossexualismo era permitido pela lei e pela opinião, havendo grande tolerância na sociedade em relação a essa escolha. Acreditava-se que o homem não precisava de outra natureza para isso.Um questionamento, entretanto, havia em torno das relações mantidas entre os homens de idades diferentes. A passividade também era mal vista no adulto, com formação moral e sexual. A homossexualidade tinha o seu papel na pedagogia, que significava a condução do aprendiz pelo mestre, homem mais vivido e, portanto, sábio. Na sociedade, a homossexualidade era vista como uma relação aberta, em que configurava-se também o amor. Sem uma instituição que a estabelecesse, a regulação da conduta estava na própria relação. Já o matrimônio era restrito ao espaço fechado, menos nobre. No campo da conduta amorosa se distingue honroso e vergonhoso. A temperança é a qualidade mais exigida. Aos poucos, acontece o deslocamento do problema dos rapazes para a mulher e do corpo para o desejo. A côrte se transfere para a mulher, ainda inferior. A homossexualidade grega estava ligada a côrte, reflexão moral e ascetismo filosófico. Ou seja, na Grécia o sexo não foi realizado só por prazer. Cedia-se em prol de uma elaboração cultural. Praticava-se o isomorfismo nas relações sexuais e nas relações sociais. Na própria estrutura social entende-se esses usos do corpo, em razão do status inferior da mulher e do escravo, enquanto que os jovens estavam acima deles. Os homens livres podiam se ter, pois se encontravam no mesmo nível, separados pelo fator etário e econômico, que eram, estes sim, os guias para o comportamento. Os gregos pensavam a desigualdade passivo-ativo. Discutia-se o verdadeiro amor e como o universo grego era explicado por mitos ancestrais, um exemplo é a concepção do amor em O Banquete, de Platão. Foucault inicia suas conclusões de Historia da Sexualidade 2 a partir da forma como se exerce o controle da sexualidade na história, sustentando que os gregos se interrogaram sobre o comportamento sexual como questão moral, no século IV, o sexo aparece como prática que leva à perda da substância vital e como corruptor de princípios morais e médicos, como a fidelidade, a temperança e a castidade.

http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_3014.html

My Two Wings




'Hiromi espera ansiosamente que o seu primo, Makoto, venha viver com ela, mas quando “ele” finalmente aparece…Não é bem o que ela esperava… Makoto é hermafrodita!
Com os seus cabelos longos, estatura alta e enormes seios, Makoto capta a atenção tanto dos rapazes como das raparigas. Será que descobrirão o seu segredo?'

http://www.mangapt.net/manga-concluidos/my-two-wings.html

Rua de Morgado Mateus nº51 (Perto do Jardim de São Lázaro, perdendicular à rua da Biblioteca Municipal, perto da gelataria Neveiros)


Ontem fui ter com um grupo de amigos a um sitio peculiar. Por fora é uma casa normal, porta verde. Junto à campainha tem uma seta branca. Toquem, alguém vos virá abrir a porta. A minha amiga Daniela disse-me que tinha cervejas baratas, mas não sei, porque não bebo cerveja. Várias salas da casa de alguém com fotos, desenhos e objectos engraçados na parede e em prateleiras. É o sítio ideal para reuniões secretas se o alvo do secretismo não forem alunos da FBAUP lol Numa lousa pequena numa prateleira dizia:
' A
BEM
SUADA
MARIA'

e eu ponho-me em questão se aquilo não seria uma mensagem em código para mim.
Boémia Underground Rules!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Bento Japonês (弁 当 ou べ んとう) Qual é o vosso favorito?















A Bento tradicional consiste em arroz, peixe ou carne, e um ou mais picles ou legumes cozidos, geralmente em um recipiente em forma de caixa. Os recipientes variam de descartáveis ou não, produzido industrialmente ou trabalhados à mão. Embora as Bento estejam prontamente disponíveis em muitos lugares ao longo do Japão, incluindo lojas de conveniência, lojas de bento (弁 当 屋, bento-ya), Estações de comboio etc... ainda é comum para donas de casa japonesas para gastar tempo e energia para o seu cônjuge, criança, ou se produzir uma lancheira cuidadosamente preparada.

Bento pode ser muito elaborada dispostos em um estilo chamado kyaraben. As competições são geralmente realizadas em arranjadores Bento concorrer para as modalidades mais esteticamente agradável. Kyaraben é tipicamente decorado para olhar como pessoas, animais ou personagens e itens como flores e plantas.

Há outras formas semelhantes de lanches em caixas nas Filipinas (Baon), Coréia (Dosirak), Taiwan (Biandang) e Índia (Tiffin).

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Olá. Chamo-me Maria. Obrigado por visitar meu cantinho de luxos! Sou fashionista desde que me lembro e este é o meu blog. É um blog sobre estilo, sobre a vida, sobre o meu trabalho e sobre tudo o que me inspira a criar. Sou do Porto e nasci em 87. Sou dinâmica e sonhadora e para além da moda tenho uma empresa de Cake Design. Já criei outras como a Kitsune Sucrée de consultoria de imagem e o Vila Real Canal, um canal de tv online. Estudei Design na Faculdade de Belas Artes do Porto e Gestão Hoteleira na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. Sou também uma entusiasta dos trabalhos manuais, ilustradora e escritora de romances e livros infantis.